sexta-feira, 1 de julho de 2011

Imperfeição

Aborreço-me com os cânticos melancólicos de meu ser
Que me levam a enxergar o que sou.
E o que sou?
Quais respostas devo buscar para meus erros?
Gosto de errar?
Alegremente triste - eu erro - eu vivo à errar.
Só o criador pode me perdoar?
Meu triste caminho imperfeito me leva
A uma loucura excitante
Há tempos, triste e alegre eu vivo.
Mas, será que vivo? Será que existo em plenitude concreta
Em uma atitude bossal de um ser minúsculo e depressível?
Meus olhos lacrimejam ao ver-me alegre com um prazer que leva
ao mero animal que sou.
A, que dor perfeita sinto neste momento.
Perfeita dor de errar, de calar.
Calarei-me perfeitamente ao ermo de minha imperfeição.

Fabiano Fernando.
Recife, 02 de Junho de 2011. 14:03 hs

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